Dois bicos de combustível despejando diesel vermelho e amarelo, simbolizando a mistura de diesel S10 e S500.

Com a exigência crescente por combustíveis menos poluentes, muitas empresas que consomem diesel questionam se é possível misturar o diesel S10 com o S500.

Essa dúvida é comum entre operações que utilizam geradores, frotas e maquinários, especialmente diante da redução do diesel S500 e das especificações técnicas exigidas pelos fabricantes de motores.

Neste artigo, você vai entender se a mistura é permitida, quais são os riscos e como sua empresa pode evitar prejuízos operacionais e legais.

Diferenças entre o diesel S10 e o S500

O diesel S10 contém até 10 ppm de enxofre, enquanto o diesel S500 apresenta até 500 ppm, sendo mais poluente, porém ainda mais limpo que o antigo S500.

Atualmente, o mercado já reduziu significativamente a comercialização do diesel S500 nas regiões metropolitanas, acelerando a adoção de combustíveis com menor teor de enxofre.

Outra diferença relevante está no número de cetano, que afeta a eficiência da combustão. O diesel S10 possui índice 48, enquanto o S500 tem índice 46.

É possível misturar o diesel S10 com o S500?

Sim, é tecnicamente possível. No entanto, empresas devem fazer essa mistura com cautela e apenas quando a operação exigir.

A ANP (Agência Nacional do Petróleo) não proíbe a mistura, mas orienta seguir as especificações indicadas pelos fabricantes de motores e geradores.

Em operações remotas ou com suprimento instável, a mistura pode parecer viável. Mesmo assim, ela exige controle rigoroso de qualidade e conhecimento técnico especializado.

Riscos da mistura para sua operação

Misturar o diesel S10 com o S500 pode gerar impactos negativos no desempenho de veículos e equipamentos, especialmente os mais modernos e sensíveis ao teor de enxofre.

Essa mistura reduz a vida útil de sistemas de pós-tratamento, como filtros DPF e catalisadores, que exigem combustíveis mais limpos e estáveis.

Além disso, o uso fora da especificação pode invalidar a garantia de fábrica, caso o motor exija exclusivamente o diesel S10.

A mistura também pode causar incompatibilidade com motores recentes, projetados para operar com combustíveis de baixa emissão.

Empresas que utilizam diesel inadequado correm o risco de receber multas por abastecimento fora das normas da ANP, comprometendo a regularidade da operação.

Com o tempo, essa prática favorece o acúmulo de resíduos em tanques, bicos injetores e linhas de combustível, exigindo manutenção mais frequente.

Esse cenário também eleva a necessidade de limpeza de tanques de combustível, impactando diretamente os custos e a eficiência operacional.

Boas práticas para o uso correto de diesel para empresas

Empresas que operam com diesel para geradores, frotas ou maquinários devem adotar medidas preventivas para garantir segurança e eficiência energética.

É fundamental utilizar combustível com qualidade garantida, sempre adquirido de um TRR autorizado, que assegura rastreabilidade e procedência do produto.

Além disso, seguir as recomendações do fabricante do motor evita prejuízos, reduz o desgaste dos componentes e mantém a performance da operação.

Empresas também devem monitorar a estabilidade do biodiesel com análises periódicas, garantindo a integridade do combustível armazenado.

Sempre que possível, o ideal é evitar o abastecimento em postos. Essa prática pode resultar em multa por abastecimento fora do local autorizado.

Manter uma rotina de inspeção e limpeza preventiva dos tanques aumenta a vida útil dos sistemas e reduz paradas não planejadas.

Fim do diesel S500 aumenta a responsabilidade das empresas

Com a retirada progressiva do diesel S500 do mercado, empresas que operam em São Paulo e outras capitais devem migrar para o uso de S10 ou S500.

Essa mudança exige maior controle sobre o abastecimento, especialmente em rotas com abastecimento fora de estrada e demandas logísticas específicas.

Garantir a qualidade do combustível e a conformidade com a legislação se tornou ainda mais estratégico para transportadoras, indústrias e condomínios.

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Se a sua empresa depende de diesel para geradores, frotas ou equipamentos industriais, evite riscos com misturas improvisadas ou abastecimentos irregulares.

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