
Importação de diesel russo no Brasil
Apesar da ameaça de sanções, o Brasil deve manter a importação de combustíveis da Rússia, segundo a Abicom.
Para o setor, isso pode implicar riscos operacionais e aumento de custos, especialmente para transportadoras e empresas com consumo intensivo de diesel.
Rússia segue como fornecedor estratégico
Mesmo com a possibilidade de tarifas de 100% por parte dos EUA e da Otan, o Brasil deve continuar comprando combustíveis russos.
Para a Abicom, os derivados russos são fundamentais para o equilíbrio da oferta interna.
Substituí-los no curto prazo seria extremamente difícil, segundo Sérgio Araújo, presidente da Abicom.
Tensões geopolíticas impactam o setor
As ameaças cresceram após falas de Donald Trump e movimentações da Otan, que sinalizou possíveis retaliações a Brasil, China e Índia.
O contexto reforça a vulnerabilidade de países que mantêm relações comerciais com a Rússia.
Brasil depende da importação de diesel e gasolina
Atualmente:
20% a 30% do diesel consumido é importado
5% a 10% da gasolina vem de fora
Em 2025, a Rússia respondeu por 39,1% das importações brasileiras de combustíveis, superando os EUA (32,8%).
Distribuidoras brasileiras avaliam alternativas
Embora o risco de tarifas seja incerto, analistas apontam que o Brasil poderia recorrer a mais diesel dos EUA.
No entanto, a queda no preço do petróleo reduziu o diferencial entre fornecedores.
A dependência dos EUA é arriscada, pois Europa também disputa a mesma oferta.
Custos logísticos e alternativas regionais
Sem exceções tarifárias, o Brasil pode enfrentar gargalos logísticos.
A Petrobras pode ampliar sua participação no abastecimento.
Arábia Saudita, Emirados Árabes e Kuwait surgem como fontes possíveis, mas ainda insuficientes para cobrir os mais de 1 milhão de m³ de diesel russo importado por mês.
Com menos oferta, os preços internos tendem a subir, mesmo com a Petrobras abaixo da paridade internacional.
Distribuidoras mais expostas às sanções
Atualmente, a Vibra é a principal importadora e, portanto, a mais vulnerável a sanções.
Por outro lado, Raízen e Ultrapar também podem ser afetadas, embora em menor grau.
Diante desse cenário, especialistas apontam que as empresas devem encontrar rotas alternativas rapidamente, a fim de minimizar os prejuízos.
Cenário ainda indefinido para o setor
Segundo a Abicom, as consequências ainda são incertas e dependem de definições mais claras por parte dos EUA e da Otan.
Enquanto isso, o setor precisa acompanhar os desdobramentos e ajustar suas estratégias de abastecimento.
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Fonte:
Portal do Agronegócio